domingo, 20 de dezembro de 2009

O dia que daremos sossego á Terra

Vocês viram. Todo mundo viu. Em Copenhagen os "presidentes" mostraram ao mundo, mais uma vez, o quanto pouco ligam para os homens e mulheres desse planeta. Mostraram o quanto o ser humano deixou de ser livre ao permitir que as coisas continuem piorando como estão. Mostraram como quem manda mesmo nesse mundo é o dinheiro junto com "as armas" que ele pode comprar ou fabricar. Só uma atitude firme de nossa parte, habitante do planeta Terra, só a nossa vontade de "fazer desse mundo um mundo melhor", só mesmo partindo de nós, por que do contrário essa aceleração em direção á decadência será o nosso maior tormento. Temos que reagir. È urgente!!! Precisamos parar de produzir. Não precisamos de tantas coisas nas prateleiras. Prá quê tanto supérfluo? Nós, seres humanos, somos nossa única esperança. Nossa salvação é parar de comprar... de fabricar e de vender coisas sem utilidade...Façam distribuição de uma parte, que seja, do estoque mundial de comida, de fogões, geladeiras, liquidificadores... Dá pra dar um para cada habitante e talvez até sóbre. Eu penso que as soluções são simples, mas será que não basta a vontade dos povos? É fundamental que os homens que governam tudo isso aqui na Terra tomem decisões junto com o povo. O povo e o planeta querem paz e harmonia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O que se viu na televisão durante toda essa semana vai ficar para sempre entalado na garganta do povo brasileiro. Dinheiro e mais dinheiro escondido em meias, cuecas e bolsas... Maços e mais maços de notas de cinquenta e cem reais... Secretários, deputados, governador.... Gente vendida, gente corrupta. O Brasil assim vai mal, vai muito mal. Aliás, vai de mal á pior. Brasília !

domingo, 8 de novembro de 2009

Sobre "São Luixo"


Vieram me dizer que "minha" idéia de cartão postal da cidade de São Luis, evidenciando a sujeira da capital do Maranhão, era muito boa mas que faltou mostrar mais fotos dos lixos do resto da cidade e não só da Praia Grande e que a idéia foi boa mas poderia ser trabalhada. Eu respondo que a "idéia" não foi só minha, tenho certeza de que muita gente deve ter tido essa idéia antes, a única diferença entre a gente foi que eu resolvi agir. Respondo que se eu for andar por toda a cidade vou me cansar. Prefiro que as pessoas de outros bairros se mobilizem. Podem até enviar as fotos aqui para o blog ou para o e-mail delirioplaneta@gmail.com . E digo que a idéia pode ser sim trabalhaba para que sirva na didática da conscientização, mas limpar a cidade é que é preciso. É preciso urgente pois as chuvas vêm ai!!! Agora, para as entrelinhas, entenda-se : o Maranhão e o Brasil precisam de uma limpeza geral.
E como vocês podem ver na foto ai de cima feita depois da intervenção dos artistas em comparação com a foto do mesmo local na coluna ao lado : dá prá melhorar, é só a gente querer!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

XÔ MISÉRIA!

 A parte meus problemas pessoais, que são muitos (mas quem não os tem) sinto que a situação do país está ainda pior. Ao ler os jornais eu sinto vontade de vomitar. Desculpem-me as almas sensíveis, mas é verdade. Me dá um nó na garganta e o resto do corpo tem espasmos ao ler sobre o que maquinam os homens politicos desse país. Junto imagens ás cenas reais - da minha casa á padaria mais próxima, o lixo e a decadência me reviram o estômago - e só tenho vontade é de gritar. Xô , miséria!!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Minha Casa, minha Vida ! Chez moi, ma vie!

Plane sur les têtes de la planète le rêve d'une maison á soi. Mal équilibrée, la planète penche : d'un côte les sans toit, de l'autre ceux qu'y en ont plus que trois. 


Paira sobre as cabeças do planeta o sonho da casa própria. Mal equilibrado, o planeta inclina: de um lado os sem teto, do outro os que têm mais de três. mdlma2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Salve Marias!

Transcrevo aqui um texto meu que narra o ocorrido no dia 26 de fevereiro de 1986. Nessa época a ditadura ainda dava ordens e batia com força e nesse dia o que se queria era poder assistir ao filme "proibido", de Jean-Luc Godard... A cena que você vai ler agora aconteceu no Centro de Artes das Laranjeiras, no Rio de Janeiro... Era José Sarney (o que nunca fora eleito) presidente daquele Brasil que se refazia depois de 20 anos sob duro regime militar. A morte de Tancredo Neves fez o país perder o rumo. Hoje amargamos as consequências... Uma delas é o "estado" do Maranhão, vulgarmente conhecido como "Terra de Sarney". Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1986... « Que fique claro que esse é um ato eminentemente político », disse Antônio Houaiss ao dar início á tentativa de se exibir “clandestinamente” Je vous salue Marie, no auditório do CAL no Rio de Janeiro. Mas a platéia exigia a apresentação do filme. Mais de quatrocentas pessoas entupiam o teatro com capacidade para cento e vinte. Era difícil convencer os mais afoitos que o importante não era que o filme fosse exibido ali, dublado em italiano, e sim que a partir daquele protesto ele fosse mostrado, normalmente, para todo o Brasil, nos cinemas que dispúnhamos. Como a “desobediência civil” de Gabeira e companheiros fora amplamente anunciada nos jornais, não se poderia esperar outra reação senão a intervenção em força por parte de quem tinha pacto assinado com o diabo da censura. Várias sugestões foram lançadas nas conversas de bastidores: “faltou perspicácia ao projeto”, “ao invés de se mostrar Maria em sala fechada, que vinte cópias do filme fossem distribuídas em pontos diferentes da cidade”, que “sejam exibidas em telões em praças públicas, para que todos possam ver!”. Face à certeza de uma invasão policial, pois camuflados lá estavam “todos os homens do presidente”, o clima era tenso. No auge dos protestos, um homem moreno, de terno, gravata, sapato branco e, detalhe, segurando uma maleta 007, se aproximou do palco. A dúvida tomou conta de quem mais perto dele se encontrava. Dando puxadinhas na barra do paletó do sujeito, alguém disse a este: _Me desculpa se incomodo, mas poderia nos dizer o que carrega nessa sua maleta?... Sabe... , é que nós temos medo que aconteça outro episódio como aquêêeêle...do Rio Centro... Sob risos contidos da platéia, o homem virou-se, de cara feia, e saiu sem dar resposta. Teatro entupido ficou no ar aquele receio de que ele, suposto “bomber man”, tivesse abandonado a maleta em algum canto dali. “Queremos ver o filme !”, insistia o público. Nervoso, Gabeira deu seu grito de independência e disse que se a polícia considerava aquele ato uma desobediência, “então nós vamos desobedecer!”, gritou Gabeira lá na frente. Foi aplaudido, ovacionado. A empresa contratada para a projeção preparava o equipamento e a atriz Lucélia Santos fazia circular uma lista que com certeza representaria, para quem a assinasse, responsabilidade pelos riscos e consequências da exibição. Mais do que isso, a lista significava mesmo era o protesto assumido contra a decisão do governo de censurar n’importe quoi. O filme começou a ser rodado... Em péssimas condições. No escuro, após dez minutos de imagens, lá de trás ouviam-se gritos, cada vez mais enfáticos: "Abaixo a Repressão, Abaixo a Repressão”. Ás claras pudemos ver os agentes federais surgindo teatro adentro, como nos velhos tempos da recém-abolida ditadura. Armada a confusão, a imprensa, que até então nada perdia, não sabia mais se o que a polícia levava era a fita, o equipamento ou tudo junto. A fita, alguém a escondeu nas calças de um cinegrafista. Pega daqui, pega de lá, a coisa virou uma zorra intelectualizada cercada por armas e policiais. O que não teria acontecido se aquele batalhão resolvesse usar seu poder negro e reluzente... Voz de prisão para Roberto Amaral. Nas escadarias do Centro de Arte das Laranjeiras (duzentos degraus em angulo agudo!) uma multidão tentava impedir que os federais saíssem assim, levando a expressão de um cineasta francês e sua versão da história de Jesus. Lá fora, “fechem a rua, não deixem passar!”, gritava o povo. A viatura, que nessa hora já estava pronta para partir assim que recebece o que tinha ido buscar, queimava óleo atiçando a multidão. O filme agora rodava nas mãos dos policiais. Na ilusão de que alguém seguisse sua linha de raciocínio, e num ato impensado de coragem, uma jovem entra no Opala chapa branca e agarra a fita das mãos do policial. Este a segura pelo pescoço dando-lhe safanões. A moça foi posta pra fora a pontapés. Nessa, Roberto Amaral é preso, e na Praça Mauá, uma comissão de inquérito já o aguardava. Soubemos depois que ele tinha sido agredido durante o interrogatório. Mais tarde disseram que foi tudo mentira. O Opala-viatura arrancou cantando pneus levando a cópia do filme e deixando para trás a multidão que repetia em coro: “Sarney, você é letrado, deixa de ser mascarado”. Tal era o slogan de protesto contra o vice que virou "presidente". A ordem era: esconder a ditadura com os “santos dogmas da igreja católica”. A mesma igreja que debaixo dos panos (sagrados!?) acumula poderes, terras, podridão, armas e riquezas. Essa mesma igreja das famílias bem compostas, tentaculares, que detêm emissoras de televisão e outros meios de comunicação e compram santos do barroco roubados das igrejas do país para decorar os salões de suas mansões para enfeitar cultos privados. Porque a Maria do cineasta Godard assusta tanto o governo brasileiro? Eu vi o filme em Paris: não tem nada de chocante! Não acredito ser possível que no país do carnaval a Maria de um francês seja mais imoral que os estragos causados pela cachaça, pelo coronelismo e pela corrupção. Aqui, sob o sol e inundações, milhares de Marias brasileiras dão a luz à Jesuses famintos e cada vez mais ignorantes. Je ne vous salue pas, surtout pas, Monsieur Sarney... Seu governo é duvidoso... É civil ou militar? Libera o filme de Godard! São Luis, vinte e três anos mais tarde vim morar no Maranhão, depois de 12 anos vivendo e trabalhando na França. Sarney voltou ao poder mais "poderoso" que "jamé", ressuscitou Renan Calheiros e Collor de Melo... Usa e abusa do sistema, da Mirante, da imagem e do Maranhão e conseguiu entregar a cabeça do Dr. Jackson Lago na bandeja para sua filha "governar". Pelo jeito não é só aqui no Maranhão que tanta gente tem medo dos Sarney! O momento é, portanto, bastante delicado, para não dizer desanimador, mas como não se perguntar: Sarney? e Lula?! Onde é que nós vamos parar?! Marilia de Laroche/ jornalista, humanista e ativista cultural >

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pra Filó no sofá

1.As pessoas têm um prazer mórbido em persistir nos erros de nossos antepassados. Até quando ? Quando é que vão parar de acreditar que “é assim”, “tem que se acostumar!”, “fazer o quê ?!”? mdl122007 2.Comment peut-on prétendre croire en un Dieu et envoyer tuer des gens dans les guerres , toutes inutiles , injustifiables?!Des horreurs... à l’état majeur. C'est contre l’humanité . 3. L’homme se trouve, en ce moment, entre la science et la fiction. Face à notre existence , notre quotidien , nous créons des illusions... á croire, comme sauvetage , une issue vers une autre planète...Un refuge pour les privilegiés.11052008mdl 4.Reportagem sobre os crimes ambientais cometidos pelos "índios e camponeses brancos , negros e mestiços do Maranhão": “Nóis pricisa vê uma televisão, nóis pricisa comprar roupa nova prôs nossus fio...” - fala de uma mãe índia no interior do Maranhão. Á reflechir.31032008mdl 5.O que vimos com a visita do papa ao Brasil foi, mais uma vez, demonstração do poder da mídia e da agonia da igreja católica. A impressão que se dá, vendo essa multidão de “fiéis” é de que o mundo não evoluiu em nada desde a idade média. Será que não percebem que a igreja precisava de um santo brasileiro? Somos 190 milhões de “consumidores”. Já pensaram quanto o Vaticano não vai ganhar com a venda de santinhos e derivados do tal recém canonizado e genuinamente brasileiro São Galvão? Mdl 13052007 5.Enquanto eu atravessava o Atlantico rumo à Nice, em 1995, um terremoto matava mais de seis mil pessoas em Kobe, no Japão. 6.Trânsito caótico, chuvas torrenciais, polícia bandida, escolas públicas falidas… O Brasil é hoje um país de m...Slmamdl24102007 7.Dezessete de julho de 2007.Um avião em chamas na avenida Washington Luis perto do aeroporto de Congonhas na imensa cidade de São Paulo. Falam de cento e cinquenta mortos!Enquanto as equipes de reportagem buscam informações precisas , lá em casa eu me pergunto mais uma vez : quando é que vão parar de criar cidades tão gigantescas? Quando vão entender que precisamos evitar usar máquinas para fazer tudo. 8.No Rio o Pan desvia os olhares sobre a favela do alemão e está ajudando a desviar a atençao da gravidade da situação aérea no Brasil.mdl 9.Você lê o que escreveu os grandes filósofos? Não?! Deveria ! marilia de laroche/2009

sábado, 11 de abril de 2009

Daqui do meu quintal / D'ici de mon jardin

La chenille d'un seul oeil. Cette bête...exist-elle vraiment ou ce n'est qu'une alucination photographique? Mon quotidien ressemble á de la fiction - a part le menage,la maison, mes fils, mes poules, mon jardin, le linge... -  j'ai la coutume aussi de m'occuper de ce que semble ne pas etre "mes affaires". A cause de cela, rencontrer un animal aussi étrange et presencier des scènes animalières de rare beauté et freyeur, ou rester emerveillée devant la naissance d'une aubergine et d'une fleur, est, sans doute, un moment unique. Pas toutes les "mères au foyer" ont une chance pareil. Á la faune et á la fleure de mon jardin, merci et etcetera et tal!




A lagarta de um olho só. Será que esse bicho existe? Ou foi só alucinação fotográfica? Meu dia a dia parece ficção - tirando a parte de cuidar da casa, dos filhos, das galinhas, da horta, da roupa... eu também costumo cuidar do que parece não ser da minha conta. Por isso, encontrar um bicho assim tão estranho e presenciar cenas animalescas de rara beleza e temor, ou ficar maravilhada diante do nascimento de uma berinjela e de uma flor, é, sem dúvida, um momento único. Nem toda "dona de casa" tem chance igual. Á fauna e à flora de meu quintal , obrigada e etcetera e tal ! Marilia de Laroche/MA2009