terça-feira, 27 de agosto de 2013

12 de Outubro - Dia da Criança

Para comemorar o Dia da Criança 2007, a Superintendência de Cultura Popular da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão preparou uma programação variada e muito feliz para a criançada de zonas ditas carentes de São Luis.
Uma das idéias postas em pratica foi a Papagaiada : uma oficina ministrada por um expert no assunto, o senhor Careca.
Durante a tarde dessa quinta-feira, onze de outubro, sessenta crianças aprenderam com ele a fazer papagaio. 
Taboca (*), papel de seda, linha e cola foram postos à disposição da criançada no espaço de criação da Casa de Nhozinho, na rua Portugal. Nada mais apropriado em meio às maravilhas do mestre maranhense na fabricação de brinquedos. Todo o ultimo andar do imenso casarão foi ajeitado ao gosto das crianças e à luz de um novo tempo : cor, cabana de indio e brinquedos tradicionais fabricados com material reciclado.Todo um andar para brincadeiras. 
No atelier ao lado, a moçada acompanhou tim-tim por tim-tim as instruções de mestre Careca, fascinadas com a habilidade e as historias desse personagem risonho e colorido da periferia ludovicense. 
Soltar papagaio, empinar pipa ou arraia*, é uma das diversões mais populares da humanidade. Uma das brincadeiras mais lúdicas e palpàveis da nossa infância. Soltar papagaio é segurar o vento em papel de seda ! "Quem não se lembra das Papagaiadas na praia do Olho d’Agua, há alguns anos em São Luis?", questionou mestre Careca. 
Pois então? Depois de fabricarem elas mesmas seus papagaios, as crianças ganharam cada uma um pirulito, daqueles puxa-puxa, em forma de cone, vendidos em tabuleiros de antigamente. Um tabuleiro inteiro foi oferecido às crianças com pirulitos nos sabores de maracujá, morango e caju, feitos por uma senhora que já pequena vendia pirulito pelas ruas dessa cidade. 
Após distribuição de lanche e pirulitos, as crianças assistiram ao espetàculo teatral O Consertador de Brinquedos
Hoje, dia 12 de outubro, Dia das Crianças, a meninada que ontem fabricou os papagaios com mestre Careca, se reuniu às nove da manhã, no aterro do Bacanga para o concurso de "lanceada" - ganha quem derrubar mais papagaios e resistir mais tempo no ar. 
As linhas dos papagaios participantes foram cuidadosamente preparadas com cerol (mistura de cola e po de vidro – perigosíssima para aquelas mãozinhas menores e para a vida de motoqueiros, sem contar que é totalmente inutil se você quer só ter prazer em ver sua pipa no ar). Mas enfim!... Tentei impedir, mas eles queriam aprender a fazer o cerol mortal. Deixei claro que sou contra, mas fazer o quê?!
E por incrível que pareça, o vencedor foi ... uma menina !!! 
Monique foi auxiliada pelo avô que hoje pôde ter certeza de que a netinha tinha assimilado tudo que ele ensinou . Ela derrubou nada menos que oito papagaios, dos trinta e quatro inscritos na competição. O segundo colocado derrubou cinco e o terceiro três. 
Ao final, todas as crianças foram recompensadas com muito picolé e àgua fresca e todas as pessoas presentes foram contempladas com mais esse momento simples de recreação: uma manhã de sol à beira do rio transmitindo às crianças valores de nosso patrimônio cultural. 
*taquara lá no sudeste do Brasil **Muito menos prerigosos que os balões, os papagaios também são utilizados em experiências cientificas. Lembram dos para-raios de Benjamin Franklin ? Marilia de Laroche 12102007SL/MA

quarta-feira, 21 de agosto de 2013


O projeto de inclusão através do ballet, da professora Olinda Saul, é um sonho. Vejo as crianças e os jovens que frequentam as aulas entusiasmados e os pais que acompanham seus filhos que ficam ali encantados com o que vêem e com o que ouvem. Música clássica e movimentos corporais que desafiam a lei da gravidade.  Vejo a vontade de ser um bailarino ou uma bailarina brilhando nos olhos de cada um. O Projeto Dança Criança  é  "Uma Fábrica de Sonhos" que se realizam. 

domingo, 11 de agosto de 2013



Turma da Oficina de Calótipos

Tivemos a oportunidade única, em São Luis, de participar da Oficina de Calótipo, no IFMA (Instituto Federal do Maranhão, com os feras Fernando Fortes e Rogério Sassaki, do atelier Imagineiro , de São Paulo.

Utilisando velhas câmeras de exposição manual (sem diafragma) , fizemos , cada grupo, quatro fotografias . Um dia e meio da preparação do papel, colocação do mesmos nas câmeras, levar a câmera para o local a ser fotografado , até a revelação , secagem e o enceramento do papel.


O Calótipo é uma técnica fotográfica do século XIX que antecede a fotografia.  



O resultado é o "negativo" e graças aos avanços tecnológicos, com photoshop (ou aplicativo de telefone celular) se pode transformar o "negativo" em "positivo"